segunda-feira, 30 de agosto de 2010

APRENDA!

Enfermeiro não anda, DEAMBULA...

Não fuxica, FAZ ANAMNESE...

Não fica feliz, APRESENTA PARÂMETROS ELEVADOS DE NEUROTRANSMISSORES DO
BEM ESTAR (SEROTONINA, DOPAMINA, NORADRENALINA, ENDORFINAS..)...

Não pensa, REALIZA RACIOCÍNIO CLÍNICO INVESTIGATIVO...

Não incha, tem EDEMA...

Não tem coceira,TEM PRURIDO....

Não se apega, ESTABELECE VÍNCULOS...

Não fica doente, MANIFESTA SINAIS/SINTOMAS...

Não fica de ressaca, APRESENTA VASODILATAÇÃO E DESIDRATA POR INIBIR ADH...

Não pratica atividades físicas, favorece RETORNO VENOSO, OXIGENAÇÃO CELULAR, REMODELAÇÃO ÓSSEA E RESISTÊNCIA CARDIVASCULAR...

Não conversa, ESTABELECE COMUNICAÇÃO VERBAL...

Não fica gorda, DESENVOLVE OBESIDADE POR DISLIPDEMIA...

Não trabalha, EXECUTA HABILIDADE COGNITIVA TEÓRICO-PRÁTICA...

Não briga, DIVERGE COM FUNDAMENTAÇÃO...

Não ouve, AUSCULTA...

Não beija, compartilha MICROBIOTA NORMAL DA CAVIDADE ORAL...

Não impõe, exerce LIDERANÇA...

Não faz sexo, satisfaz NECESSIDADE FISIOLÓGICA HUMANA BÁSICA...

Não bebe cerveja, faz INGESTA ETÍLICA...

Não escreve, PRESCREVE...

Não organiza, SISTEMATIZA...

Não fica ansiosa, tem DESCARGA ADRENÉRGICA EXACERBADA...

Não arrota, Apresenta ERUCTAÇÃO...

Não tem azia, TEM PIROSE...

NÃO tem dores de cabeça, apresenta CEFALÉIA...

Não sangra ao se machucar... Apresenta EXSUDATO SANGUINOLENTO DRENANDO
EM GRANDE QUANTIDADE...

Não "ampara", oferece SUPORTE EMOCIONAL....

Não dá remédios, ADMINISTRA MEDICAMENTOS...

Não é fumante, é TABAGISTA...

Não joga fora, DESPREZA...

Não usa camisinha, USA MÉTODO CONTRACEPTIVO DE BARREIRA...

Não limpa com álcool, faz ANTISSEPSIA ou DESINFECÇÃO...

Não se apaixona, tem AMORES PLATÔNICOS...

Não é saudável, MANTÉM HOMEOSTASIA CORPORAL...

Não lê manuscritos médicos, CONTEXTUALIZA...

Não acrescenta cuidado na prescrição de Enfermagem, IMPLEMENTA...

Não trabalha junto, trabalha em EQUIPE...

Não trata, CUIDA...
Não gosta do que faz, AMA!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TÉCNICAS BÁSICAS EM ENFERMAGEM - Unidade do Paciente

UNIDADE DO PACIENTE

UNIDADE DE INTERNACAO

Definicao - É o conjunto de elementos destinados a acomodacoes do paciente internado e que englobam facilidades adequadas a prestacao de cuidados necessarios a um bom atendimento.
(Ministerio da Saude);

Finalidade - Proporcionar ao paciente um ambiente propicio a sua rapida recuperacao. Oferecer a
enfermagem condicoes que favorecam um bom desempenho de suas funcoes;
Componentes Diferem de hospital para hospital, mas de uma maneira geral e composto por: Posto de
Enfermagem, sala de servicos, sala de enfermagem, sala de utilidade, copa, enfermarias ou quartos, rouparia, banheiro de paciente ( com chuveiro, 1 sanitario) e banheiro de funcionarios.

Tipos de Unidades - Sao unidades medicas, cirurgicas, pediatricas, isolamento, tratamento intensivo, etc

UNIDADE DO PACIENTE

Definicao - E o conjunto de espacos e moveis destinados a cada paciente;
Componentes Diferem de hospital para hospital, mas basicamente, consta de: cama com colchao, mesa de cabeceira equipada com os pertences do paciente, uma cadeira, campainha, mesa de refeicoes, escadinha. oxigenio.
A disposicao dos moveis deverao ser de maneira que permita boa circulacao ao redor.


LIMPEZA DE UNIDADE

Definicao - E a limpeza realizada na Unidade do Paciente, pode ser: Limpeza concorrente e Limpeza Terminal.

Limpeza concorrente - E feita diariamente apos o banho do paciente e arrumacao do seu leito. Consiste na limpeza de parte do mobiliario da unidade do paciente.

Limpeza Terminal - E a limpeza completa da unidade do paciente, apos: Alta, obito ou transferencia

NORMAS

01 - A limpeza terminal da unidade do paciente deve ser realizada pelo funcionario da enfermagem apos alta, transferencia ou obito;
02 - A limpeza concorrente da unidade do paciente deve ser realizada pelo funcionario da enfermagem uma vez a cada plantao;
03 - O produto utilizado para a limpeza terminal da unidade devera ser fenol sintetico. No caso da limpeza concorrente, usar alcool a 70%;
04 - A limpeza do carrinho de banho, carrinho de parada, carrinhos de medicacao e de curativo, devera ser feita uma vez por plantao pela enfermagem, com fenol sintetico;
05 - Os panos de limpeza utilizados na limpeza terminal ou concorrente, deverao ser enxaguados
quantas vezes forem necessarias na bacia utilizada para este fim;
06 - Ao realizar a limpeza concorrente, limpar a unidade com agua e sabao, caso estiver suja de sangue ou secrecao;
07 - Utilizar movimentos simples e amplos em um so sentido;
08 - Observar a seguencia da limpeza (do mais limpo para o mais contaminado, evitando sujar as areas limpas);
09 - Evitar molhar o chao.

Limpeza Terminal
Material

Solucao desinfetante (fenol),
01 par de luvas de procedimento,
Panos de limpeza,
Hamper e sanito (saco plastico),
Bacia.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Reunir o material;
03 - Colocar o material sobre a mesa de cabeceira;
04 - Calcar luvas;
05 - Desprender a roupa de cama e despreza-la no hamper, evitando movimentos bruscos;
06 - Recolher materiais e equipamentos (ambu, umidificador, aspirador, comadre, papagaio) e encaminha-los ao expurgo;
07 - Afastar a cama da parede, deixando espaco suficiente para realizacao da limpeza;
08 - Iniciar a limpeza do leito pela parte superior do colchao, da cabeceira para o centro, inclusive as
laterais do colchao, sempre do mais distante para o mais proximo;
09 - Continuar a limpeza do colchao, do centro para os pes, inclusive as laterais do colchao, sempre do mais distante para o mais proximo;
10 - Dobrar o colchao ao meio e limpar o estrado iniciando da cabeceira para o centro. Elevar o estrado e
limpar a parte inferior do mesmo, inclusive espaldar e pes;
11 - Limpar a parte posterior do colchao, da cabeceira para o centro, retorna-lo em cima do estrado;
12 - Dobrar o colchao para o lado contrario e limpar a outra metade do estrado, do centro para os pes
segundo a tecnica, nao se esquecendo da parte inferior do estrado;
13 - Realizar a limpeza da parte posterior do colchao iniciando do centro para os pes;
14 - Passar para o lado mais distante e limpar a lateral do leito, grade e pes do leito;
15 - Passar para o lado mais proximo e limpar a lateral do leito, grade e pes do leito;
16 - Limpar com a solucao de fenol a mesa de cabeceira iniciando pela parte interna da mesma;
17 - Limpar com a solucao de fenol a parte externa da mesa de cabeceira;
18 - Limpar com pano embebido na solucao de fenol o suporte de soro (retirando fitas adesivas e
esparadrapos que porventura estiverem colados);
19 - Retirar as luvas;
20 - Arrumar o leito conforme tecnica descrita anteriormente;
21 - Encaminhar material utilizado ao expurgo;
22 - Montar o painel de gases;
23 - Lavar a maos.

Limpeza Concorrente

Material

Alcool a 70%,
Agua e sabao se necessario,
Panos de limpeza,
Luvas de procedimento.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Preparar o material;
03 - Encaminhar ao quarto do paciente;
04 - Explicar o procedimento ao paciente;
05 - Calcar luvas;
06 - Avaliar as condicoes de limpeza do leito do paciente;
07 - Embeber o pano de limpeza com alcool a 70%;
08 - Limpar as laterais do leito com pano sempre no sentido da cabeceira para os pes e do lado mais
distante para o mais proximo;
09 - Limpar a cabeceira e os pes do leito por ultimo;
10 - Trocar o pano embebido em alcool e limpar a mesa de cabeceira iniciando pela parte interna e a seguir a parte externa;
11 - Deixar a mesa de cabeceira em ordem;
12 - Desprezar os panos de limpeza no hamper;
13 - Desprezar as luvas;
14 - Lavar as maos;
15 - Revisar o painel de gases se necessario;

ARRUMACAO DO LEITO

Definicao Cama aberta - quando esta ocupada por paciente,
Cama fechada - quando o leito esta vago,
Cama de operado - quando esta aguardando o retorno do paciente do centro cirurgico.

NORMAS

01 - O leito dever ser trocado quantas vezes forem necessarias durante o plantao;
02 - O leito dever ser preparado de acordo com a sua finalidade;
03 - Abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho;
04 - Utilizar lencois limpos, secos e sem pregas;
05 - Caso os lencois sejam reutilizados, nao deixar migalhas, fios de cabelos;
06 - Observar o estado de conservacao dos colchoes e travesseiros;
07 - Nao sacudir as roupas de cama;
08 - Nao arrastar as roupas de cama no chao.

PREPARO DO LEITO SEM O PACIENTE (cama fechada)

Material

Luvas de procedimento,
02 Lencois,
01 Travesseiro,
01 Fronha,
01 Forro,
01 Cobertor, se necessario,
Hamper.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Preparar o material;
03 - Colocar o material no carrinho de banho ou mesa de cabeceira;
04 - Retirar a roupa de cama suja e coloca-los no hamper proximo do leito;
05 - Desprezar as luvas;
06 - Estender o lencol sobre o leito, amarrando as pontas do lencol na cabeceira e nos pes;
07 - Estender o forro sobre o leito prendendo-o sob o lencol na parte mais proxima;
08 - Estender o viril e fazer uma meia dobra na cabeceira;
09 - Fazer o canto do viril nos pes da cama;
10 - Passar para o lado mais distante e proceder a arrumacao do forro e virol;
11 - Colocar a fronha no travesseiro;
12 - Colocar o travesseiro na cama;
13 - Recompor a unidade;
14 - Lavar as maos.

PREPARO DO LEITO COM O PACIENTE (Cama Aberta)

Material

01 travesseiro,
02 lencois,
01 cobertor (se necessario),
01 fronha,
01 lencol para fralda,
01 rolo para costas (se necessario),
Camisola ou pijama,
01 forro.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Colocar a roupa na mesa de cabeceira;
03 - Explicar o que se vai fazer ao paciente;
04 - Colocar o hamper proximo a cama;
05 - Desprender a roupa do leito, do lado do paciente e depois vir e ir soltando do outro lado;
06 - Colocar o travesseiro sem fronha na mesa de cabeceira;
07 - Colocar o paciente em decubito dorsal protegido com o lencol de cima;
08 - Enrolar o forro e lencol de baixo separadamente, ate o meio da cama e sob o corpo do paciente;
09 - Substituir o lencol de baixo, e o forro, pela roupa limpa;
10 - Virar o paciente para o lado pronto, nunca expondo-o;
11 - Passar para o lado oposto;
12 - Retirar a roupa usada, retirar as luvas, e esticar os lencois limpos, prendendo-os e fazendo os cantos;
13 - Colocar a fronha no travesseiro, acomodando o paciente;

Obs: - Se o paciente for totalmente dependente, a troca de cama dever ser feita por duas pessoas.


PREPARO DO LEITO DE OPERADO

O leito do operado e igual ao leito fechado, mas com lencol dobrado em pregas, na cabeceira do leito proximo ao lencol movel. Esse leito tera as roupas soltas nos pes, exceto o lencol de baixo. O lencol de cima, cobertor, e colcha deverao ser dobrados na parte da cabeceira e dos pes, deixando-os enrolados lateralmente.
Apos deitar o paciente operado, cobri-lo e prender as pecas da cama que estavam soltas fazendo os cantos.

sábado, 21 de agosto de 2010

VIVÊNCIA DE ALUNOS DE ENFERMAGEM EM ESTÁGIO HOSPITALAR

O medo de errar no momento do estágio hospitalar é marcante entre estagiários de enfermagem, tendo em vista que o primeiro pensamento que se tem ao iniciar as praticas em hospitais é que estamos cuidando de outras vidas e somos responsáveis para cuidar delas naquele momento. E a preocupação maior dos alunos é se algo de ruim vai acontecer durante esse aprendizado por falta de capacidade; muitos tem medo de não saber se irão conseguir realizar os procedimentos da profissão da maneira desejada.
O link abaixo é de um artigo ciêntifico que trata dessa situação. Leia!
http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/257.pdf

A IMPORTANCIA DA PUBLICAÇÃO CIÊNTIFICA

Ministério da Ciência e Tecnologia
(Artigo submetido a Revista Fapesp)

INTRODUÇÃO

O método científico começou a ser desenvolvido por pensadores da antiguidade, que tinham preocupação com o charlatanismo. Mais tarde foi aperfeiçoado e adotado por unanimidade pelos pesquisadores modernos. O método científico prescreve um ciclo fechado de ações que devem ser adotadas num determinado estudo. Começa com a identificação do problema, e segue como abaixo.

O MÉTODO CIENTÍFICO

O método científico é aquele que se apóia na observação, isto é, procura duplicar os processos da natureza através de experimentos, que uma vez demonstrados podem ser repetidos por qualquer pesquisador. Este método não é nada parecido, por exemplo, ao método dogmático, onde uma crença prevalece sempre, por definição.

O método científico consta de pelo menos 3 etapas básicas:

a-Identificação do Problema
Quando se estuda algum assunto, é porque este surgiu de algum problema que se quer resolver ou entender melhor. A identificação clara deste tópico é a primeira etapa do método científico. O problema ou assunto deve ser enunciado claramente, e descrito de modo que todos possam entender do que se trata.

b-Os experimentos científicos
A segunda etapa do método científico é a mais longa, porque é a que põe a mão na massa, realiza os experimentos, práticos ou teóricos, que visam explicar ou resolver o assunto. Quando os estudos estiverem avançados a ponto de haver um resultado mais avançado ou explicação nova para o assunto, é porque chegou a hora de passar para outra etapa.

c-A publicação do trabalho
Esta é a etapa final do método científico. Os estudos e experimentos, já chegaram a algum novo entendimento, ou explicação. Isto deve portanto ser descrito, com clareza, e submetido à comunidade científica, e se aprovado, ser então publicado numa revista adequada para o assunto. Encerra-se assim o ciclo do método científico.

A PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA

Em resumo, os itens mais importantes da publicação científica são:

1- A publicação científica é o elo final de um ciclo que se chama “Método Científico”. Vale por si só. Começa com o manuscrito, ou “white paper”, que é o documento escrito, mas ainda não submetido.

2-Encerra uma etapa de pesquisa e põe ordem na casa, com o registro científico detalhado de todas as hipóteses, os experimentos, arquivamento dos dados e análises, e conclusões.

3-O trabalho publicado numa revista especializada passa a fazer parte do acervo de inúmeras bibliotecas e centros científicos de todo o mundo. Fica assim facilmente disponível para a comunidade, e pode ser citado pelos seus pares em outros trabalhos posteriores.

4-A publicação científica numa revista especializada reflete a submissão do trabalho (do “white paper”) do pesquisador à comunidade científica, isto é, aos seus pares (peers, em inglês). São eles que irão analisar o trabalho, como revisor (em geral desconhecidos do autor) e que pode ou aceitar, talvez com modificações, ou rejeitar o  trabalho para publicação. Isto é muito importante de se perceber: o revisor do artigo tem o poder de rejeitar o trabalho, quando este não estiver à altura do esperado, ou por qualquer outro motivo. Portanto, um trabalho publicado, que passou por um processo de revisão sério, passou por um crivo mínimo de excelência, segundo os critérios daquela particular revista. Como corolário, todo trabalho que não foi publicado, pode ser considerado sob suspeita, ou na verdade, inacabado.

CONCLUSÃO

A publicação científica é o produto final do trabalho do pesquisador. Não é luxo, e nem é favor para ninguém, mas sim é uma etapa importante do método científico, e portanto uma obrigação do pesquisador, principalmente quando este usa dinheiro público para fazer a sua pesquisa. Aquele pesquisador que tem publicações, seguiu o método científico, e seu trabalho, publicado por uma revista especializada, passou pelo crivo da comunidade científica, e foi aceito como reconhecimento de seu trabalho, e por ter contribuído para o conhecimento e o avanço científico.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PRIMEIRA POSTAGEM

Através deste blog compartilhe informações, pesquisas, dúvidas e se mantenha atualizado de todas as informações da turma L.